No setor da pecuária leiteira, um dos aspectos que podem afetar diretamente a produção está relacionado à temperatura do ambiente no qual o rebanho é inserido. Quando o animal está fora da sua zona de conforto, damos o nome de estresse térmico, situação que pode ser influenciada por alguns fatores, como radiação solar, vento, temperatura e umidade relativa do ar.
Quando se trata de países tropicais, onde há intenso calor e altas temperaturas, principalmente no verão (como é o caso do Brasil), esse problema pode ocasionar diversos efeitos negativos. Dentre eles, destaca-se a redução da ingestão de alimentos e da eficiência reprodutiva, infecções, aumento da frequência respiratória e do fluxo sanguíneo, redução da atividade motora e, é claro, redução da produção de leite.
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Tais efeitos podem representar grandes perdas para o produtor brasileiro e prejudicar senão toda, mas boa parte da produção leiteira. Por isso, vamos apresentar a seguir algumas estratégias para que você aprenda a evitar o estresse térmico do seu rebanho de vacas leiteiras.
Como evitar o estresse térmico do rebanho
Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que a temperatura considerada ideal para um rebanho leiteiro fica em torno de 25°C. Dessa forma, se os animais são inseridos em um ambiente com uma temperatura acima desse limite, pode haver diversas consequências que afetarão todo o seu desempenho.
Uma das primeiras medidas que podem evitar o estresse térmico do seu rebanho leiteiro é a disponibilidade de sombra para as vacas, seja natural ou artificial. Essa estratégia, além de ser extremamente econômica, pode reduzir em até 50% a carga de calor sobre os animais. Também é possível recorrer ao uso de ventiladores associado a aspersores nos galpões de alimentação e na sala de espera da ordenha, outra forma bastante eficaz e barata e que ajuda a resfriar as vacas.
Além disso, algumas mudanças no manejo dos animais leiteiros podem ser fundamentais para evitar o estresse térmico do rebanho. É o caso, por exemplo, de não colocar as vacas para realizar a pastagem nos períodos mais quentes do dia, principalmente no verão, quando as regiões brasileiras atingem altíssimas temperaturas.